Por ERNESTO HERNÁNDEZ NORZAGARAY: Sheinbaum herdou não apenas o projeto de AMLO, mas seu manual autoritário: substituir contrapesos democráticos por símbolos populistas e maiorias domesticadas. Resta saber se o poder real — do narcotráfico aos EUA — permitirá que o experimento autocrático se complete| A Terra é Redonda
Por NATHAN CAIXETA & JOSÉ FRANCISCO LIMA GONÇALVES: O Fed enfrenta um dilema salomônico: conter a inflação com juros altos e precipitar uma crise, ou irrigar a economia e inflar ainda mais a bolha de ativos. Em qualquer cenário, a centralidade do dólar no sistema global nunca esteve tão ameaçada| A Terra é Redonda
Por MICHEL AIRES DE SOUZA DIAS: A personalidade autoritária floresce onde o eu é fraco e a experiência formativa, deteriorada. Mais que uma patologia individual, é o resultado previsível de uma sociedade que produz sujeitos incapazes de resistir às promessas de poder e pertencimento| A Terra é Redonda
Por DIEGO EYMARD: Enquanto o governo mineiro age como sócio do latifúndio e do crime organizado, a Serra arde e a população paga com sua saúde e recursos. A tragédia reiterada exige mais que brigadistas; exige um novo projeto de sociedade que rompa com a lógica predatória| A Terra é Redonda
Por DYLAN RILEY: Enquanto liberais invocam Arendt para defender um suposto consenso civil, o verdadeiro jogo político acontece na guerra de posições gramsciana, onde a direita mobiliza e a esquerda academicizada fala para si mesma| A Terra é Redonda
Por MANECO MAGNESIO GUIMARÃES: As fotografias não registram o vazio, mas a presença forçada daqueles para quem o "fique em casa" era uma ironia cruel; cada imagem é o testemunho de um plano de morte que transformou o direito à vida em negociação com o patrão| A Terra é Redonda
Por JOÃO DOS REIS SILVA JÚNIOR: A justiça que pune um é ofuscada pela estrutura que protege todos. Enquanto o país celebra vitórias simbólicas, a velha coreografia da conciliação oligárquica segue seu curso, adiando direitos e blindando privilégios| A Terra é Redonda
Por MONICA LOYOLA STIVAL: O verdadeiro palco da COP é o conflito entre Norte e Sul, corporações e populações. Transformar o evento em mera vitrine de "valores comuns" esvazia seu potencial como arena para confrontar os reais responsáveis pela crise| A Terra é Redonda
Por HÉLIO ÁZARA & LUCIANA ALIAGA: A pretensão de um fim da história mostrou-se um mito; a pax americana revelou-se uma era de guerras por procuração; agora, assistimos ao seu ocaso, com o surgimento de um mundo multipolar; o novo equilíbrio, porém, nasce sob o signo do conflito| A Terra é Redonda
Por YOUNESS BOUSENNA: Ao transformar o "comum" de um substantivo plural em princípio político singular, Dardot e Laval propõem uma revolução cosmopolita. Seu projeto: substituir a soberania estatal e o neoliberalismo por um ecocomunismo libertário, construído a partir das lutas locais e da autogestão da vida| A Terra é Redonda
Por PEDRO DANIEL BLANCO ALVES: A implementação de mecanismos de controle social é essencial para assegurar que os princípios do trabalho decente sejam respeitados e promovidos| A Terra é Redonda
Por MICHEL GOULART DA SILVA: A barbárie capitalista se aprofunda, mas a revolução não advém. O maior obstáculo não é a falta de condições objetivas, mas a crise de direção: a covardia e o reformismo das organizações que, ao se conciliarem com o regime, traem o potencial revolucionário da classe trabalhadora| A Terra é Redonda
Por MÁRCIO MORETTO RIBEIRO: O bolsonarismo soube ouvir uma população indignada com a insegurança, com o custo de vida e com a falta de pertencimento. Essa escuta a reenquadrou em um repertório estreito, sem mediação institucional e sem compromisso com direitos| A Terra é Redonda
Por FERNANDO NOGUEIRA DA COSTA: O MAGA é menos uma estratégia econômica e mais uma fantasia reacionária, que confunde hegemonia com isolamento e soberania com autoritarismo| A Terra é Redonda
Por DANIEL AFONSO DA SILVA: A interação entre Putin e Trump no Alasca destacou a complexidade das relações internacionais, onde cada gesto e palavra têm o potencial de influenciar o curso da história| A Terra é Redonda
Por PEDRO EMMANUEL & CAMIE INTREBARTOLI: Se o sadomasoquismo de Cullwick desnudava a violência de classe sob o véu do fetiche, o de Carpenter a embala no brilho da mercadoria. Entre a escrava vitoriana e a popstar neoliberal, a dialética do prazer e do poder revela: sem luta de classes, até a transgressão vira espetáculo| A Terra é Redonda
Por LUIZ MARQUES: Ao traidor de plantão não importa o prejuízo causado às empresas e aos empregos. A trama não mira apenas a libertação do covarde golpista, taoquei, mas frear uma erosão político-econômica unipolar.| A Terra é Redonda