Meu pai, um homem negro, na época com uns 30 anos, pedreiro que saiu do sul da Bahia para tentar a vida em São Paulo, um indivíduo às vezes taciturno, tabagista desde os 15 anos, deitava-se no sofá de nossa casa, se servia de um dreher sem gelo, abria uma maleta com CDs e colocava para tocar um dos seus álbuns favoritos: