Já disse outras vezes que, quando (muito) jovem – pecados da juventude –, fui um fervoroso crente político. Não no sentido estritamente religioso, mas acaba sendo algo muito parecido para o assunto que nos interessa. No meu caso, terrivelmente inclinado para a esquerda na minha juventude, a crença consistia em confiar no sistema eleitoral para mudar as coisas (para melhor, entende-se). Devo dizer, deixando de lado qualquer aparência de modéstia, que isso não me fez cair em nenhum t...